quarta-feira, 3 de abril de 2013

o começo da nossa jornada.

eu nunca gostei de escola.
não que eu tenha tido experiências traumáticas, nem que eu tivesse dificuldades, mas eu não gostava. eu ia bem, fazia o que me mandavam direito, mas não gostava. não gostava de estudar o que eu era obrigada a estudar. não gostava de ter que decorar datas, nomes, fórmulas, espécies nem nada disso.

eu gostava de português, regra de três, algumas partes da geografia... gostava de coisas úteis, de coisas que eu conseguia relacionar com o que fazia parte da minha vida.

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daí eu tive filhos. e decidi que eles não iriam pra escola normal.
mas a gente foi pro japão, e a m foi pra uma escola tradicional.

só fez aumentar meu desgosto pela educação como ela é hoje.

ela não aprendeu. ela decorou o que era obrigada e fez questão de jogar fora tudo o que deixou de ser necessário: tudo.
igual a todo mundo. alguém lembra de alguma coisa da escola? eu, não. e olha que eu era cdf, nerd, o que quer que se use hoje em dia.

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e encontramos a waldorf, a montessori, a escola da vida.
e fomos em busca.

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na waldorf, ok, as coisas eram legais, as aulas menos monótonas, eles aprenderam coisas diferentes, úteis, tal.
mas eu não sou waldorf. o b não é waldorf. o j não é waldorf. o z não é waldorf. a mel, hummm..... médio.
nem cristão a gente é.

e não tem como a gente querer uma educação waldorf, a meu ver, se a gente não tem nada a ver com isso. na-da.

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e começamos a quebrar a cabeça.
cabeça quebrando, com a quantidade de opções que a gente não imaginava ter.
porque escola é a norma. todo mundo vai. todo mundo foi.
simples. tem coisas legais, mas tem coisas chatas. assim como a vida.

mas não! não precisa ser assim!
ainda bem que a gente está na nz e pode escolher.
vamos tirar as crianças da escola. vamos aprender em casa. todos.

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por enquanto, porque nada é permanente.
e vamos dar escolhas, pra eles e para nós.

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